segunda-feira, 4 de julho de 2011

HINOS E TEXTOS FAMOSOS DE MUZAMBINHO

HINÁRIO
Hino de Muzambinho
Lilia Barbosa Mantovani

Muzambinho querida te saudamos
No compasso viril desta canção
Viril desta Canção
Declaramos amar-te com carinho
Por orgulho,dever e emoção.
ESTRIBILHO
{ Teu passado de glória está presente,
És um marco na História do Brasil.
Sempre forte e veraz a tua gente,
É um povo de heróis e feitos mil.
Teu passado de glória está presente,
És um marco na história do Brasil. }
Os teus filhos na guerra pelejaram,
na defesa sem par da integridade:
Na memória pra sempree conservaram
que é doce viver em liberdade
ESTRIBILHO
Os trabalhadores de teus antepassados
Imigrantes, letrados,fazendeiros,
No esplendor e na Glória cultivados
Têm agora na pátria seus herdeiros
ESTRIBILHO
Os teus filhos em todos os setores,
Deram sempre de si para a cidade,
Esta Claro que esses seus labores
Deram Frutos, quem colhe é a mocidade.
ESTRIBILHO
Deus do Céu, dos confins da imensidade,
Fez de ti um farol a iluminar
Os caminhos corretos da verdade
Que teus filhos pra sempre irão trilhar.
ESTRIBILHO


Marcha dos Condores
(Hino Oficial da Escola Estadual Prof. Salatiel de Almeida)
Música de Dirce Agostinho Gaspar
Letra de Joaquim Giraldi

Nosso Canto seja um brado
Pela Pátria Triunfante.
Bendizemos seu passado,
Caminhando sempre avante.
Se vivemos nestes montes,
Fulge ao sol nosso caminho.
Sem fronteiras ou horizontes,
Cante à Glória Muzambinho

Refrão:-

Salve escola de gigantes
Oficina do Ideal
Es, o sol dos estudantes
Hurra...
Ó, Escola Estadual (Bis)

Nosso Livro tocha ardente,
De veraz vivo clarão.
Ilumina à nossa frente,
Exaltando o coração
Estudemos companheiros,
Que este mundo é escuro e incerto.
E tenhamos por luzeiro,
O esplendor de um livro aberto.



Hino do Azul

Somos deste partido
Que a cor encerra
Do céu e do mar! (Bis)
Pelo Colégio querido
Por nossa Terra
iremos batalhar.

ESTRIBILHO
{Azul! Céu resplandecente
Azul é mar que chora
À luz do luar! (Bis)
No pavilhão que cobre a nossa gente
Azul rutila a palpitar}

Nesta luta incruenta
Que mais ligados nos tornará (Bis)
A vitória nos tenta
E aos denodados
Ela coroará!

Salve este Azul
Partido que entra em combate (Bis)
Com destemor
Nunca será vencido
Pois não se abate
Perante qualquer cor!
Hino do Vermelho

Partido heróico e nobre
É vermelha a linda cor que o cobre
Teus lindos raios dourados
São coroas de louros perfumados.

É uma doce e fagueira
Esperança que alimenta em nosso peito.
A ilusão meiga e feiticeira.
De uma vitória em cada peito.

Partido encarnado
Glorioso e valente
Foi sempre o mais querido
O preferido de nossa gente.

Nosso emblema,
Viva o partido de confiança!
É a mais linda esperança
De uma vitória em cada feito

Terra Natal
(marcha rancho)
(letra e música: Pioli Netto e
arranjo de Ladislau Cesarino)

Cidade tranqüila e hospitaleira
De homens ilustres a brilhar.
É terra de artista e com suas belezas
Convida o turista pra morar.
Sou um de seus filhos
Me orgulho e por isso
Não quero nem sonho
Com outro lugar.
Muzambinho é o meu carinho.
É o berço de amor e de paz
De Minas Gerais.
Entre tantas mil, outra igual não há.
É o paraíso do Brasil...
E além da fronteira tem a juventude
Que é sempre a primeira em vestibular.
E quando seu jovem conquista lá fora
Por mais que demora, só quer voltar.
É uma grande família, de muitos amigos
Com quem todo dia podemos contar.
Muzambinho é o meu carinho.
É o berço de amor e de paz
De Minas Gerais.
Entre tantas mil, outra igual não há.
É  o paraíso do Brasil...

A DECANTADA

A DECANTADA
Júlio Bueno, o ilustre professor há pouco falecido na legendária Campanha e que mutios anos residiu nessa cidade, escreveu em novembro de 1926, quando já residia de novo em a sua querida Campanha, as linhas abaixo, que passamos hoje, como singela homenagem póstuma ao nosos pranteado confrade, para as nossas colunas.
“A Decantada
            Almeida Magalhães, poeta vibrante a Crlyle, burilou numa página forte de imaginação, as galas de Muzambinho nas bodas de prata do Lyceu, motivo de ufania para quantos ali colaboram ao lado de Salathiel de Almeida, energia inquebrantável de organizador.
            Deslumbrado com os crepúsculos das tardes em que o sol deixa cataratas de ouro, sobe com o leitor aos cimos dos montes, ao alto da torre, e de lá, nos mostra a modesta princesa orgulhosa, nesse enlevo de luz suavíssima, em cujas ondas se cruzam ondas de sons harmoniosos. Mostramos essa jóia como um príncipe indiano numa gema de preço. Mas o poeta, insaciável como todo artista, acha tudo informe, e, num desalento, concluí que sendo uma terra de poetas aquela não foi ainda cantada num soneto, numa quadra, num verso sequer. Vêde como o afastamento no tempo e no espaço nos vai diferenciando. No dia mesmo das bodas de prata do Lyceu, numa pequena roda de intelectuais eu me referia à riqueza artística de Muzambinho, aos seus prosadores, aos seus poetas. E o nome que me veio primeiro aos lábios foi o de Almeida Magalhães, que hoje tece períodos áureos na cidade em que Euclydes da Cunha engastou na literatura pátria o “Sertões”. Vieram-me outros nomes: o de Lydio Bandeira de Mello, um creso que guarda nas arcas, a sete chaves, um tesouro de letras; o de Uriel Tavares, o bucolista inconfundível; o de Pedro Saturnino, o cantor das aves daquelas matas; o de H. Armond, incomparável investigador do Além; o de Mário Magalhães com seu primoroso estilo, o de Michelet Navarro com suas impressionantes narrativas; o de Carlos Goes com seu verbo castiço; o de Edmundo Lacerda com seus másculos alexandrinos; o de Jackson de Figueiredo com sua profunda filosofia espiritualística; o de Perilo Gomes com seu imortal “Penso e Creio”; o de Américo Luz com sua palavra cheia de ensinamentos; o de Manoel Pinto Pereira com seu internacionalismo; o de Francisco Paoliello, alma de tribuno, entusiasta de nossa história; o de Camilo Paolliello com seu entusiasmo democrático; o de Antônio Magalhães com seus estudos geográficos; o do Cônego Pedro Nolasco com seu fecundo otimismo; o de Francisco Sales com sua argumentação sempre arguta; o de Souza Netto com seus estudos da língua; o de Luiz Chaine com sua alma gauleza, álacre como as cotovias; o de Corrêa Pinto com seus poemas; o de Leopoldo Poli, com seus recuerdos; o de Ruth de Assis, Stella Rios, Camilla Coimbra, Maria Corina, Conceição Reis, Augusta Jordão, com sua afetividade incofundível.
            Reunam-se num volume tantas produções artísticas e literárias e tereis um poema a glorificar Muzambinho, que então será a Decantada.
JULIO BUENO”
N. da R. – Em nossa próxima edição publicaremos o artigo de Almeida Magalhães, intitulado – Auri-Cerula – (Modesta Princesa orgulhosa), linda jóia literária que muito agradará os nosso leitores, amantes da boa literatura.
(O Muzambinhense – 12 de Julho de 1936 – Redator : Leopoldo Poli)

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