segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

IVAN REALIZA REUNIÃO DE CÚPULA E NÃO CHAMA QUEM O AJUDOU A ELEGER



O Prefeito Ivan realziou uma reunião de "cúpula" para reafirmar seu apoio político. Na reunião de cúpula estavam pessoas relacionadas com questões financeiras da campanha: Antônio Bastos, Edilson, Carlinhos Costa, Fausto Figueiredo, Tamirinho da Artecon, além de outros políticos.

O presidente do PDT, vereador Cristiano Lima e seu pai o ex-deputado Marco Régis não foram convidados. Alíás, nenhum representante do grupo de Marco Régis foi chamado, tendo em vista que Marquinho da Empresa estava na reunião, mas ao ser nomeado secretário Marco Régis e Cristiano deixaram claro que era da cota pessoal do prefeito, não possuindo qualquer relação com o partido.

Hoje no governo Ivan há apenas José Milton que representa o grupo de Marco Régis, tendo em vista que Joel da ONG foi exonerado hoje, como costumeiramente faz o prefeito, abruptamente e sem consultar ninguém.

A visão de Ivan de administração é empresarial, ele valoriza os capitalistas e despreza o povão, tanto que, na visão dele, seu grupo são os que investiram recursos financeiros na campanha.

Ivan deu entrevista para "A Folha Regional", onde falou grosserias e demonstrou que não entende nada do atual projeto ISSQN e acha que está bem popularmente, apesar disso, o Projeto deve ser rejeitado em reunião extraordinária que acontecerá essa noite na Câmara Municipal.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Em entrevista Ivan demonstra que não sabe o que está fazendo na prefeitura e que está desinformado do que acontece em sua cidade

DIREITO DE RESPOSTA – ENTREVISTA ‘A FOLHA REGIONAL’
Em entrevista Ivan demonstra que não sabe o que está fazendo na prefeitura e que está desinformado do que acontece em sua cidade
Novamente, Ivan age como aquela personagem que “só abre a boca quando tem certeza”.

(Veja as asneiras e nesse blog a explicação que mostra que Ivan não sabe o que faz: http://www.muzambinho.com.br/noticia/9/5725)

            Que o governo Ivan vai de mal à pior e o alcaide não percebe seu próprio fracasso, isso quase toda a população entendeu.

ELE NÃO ENTENDEU OS ERROS DO PROJETO DO ISSQN
            A total falta de competência e assessoria jurídica do Prefeito fez um projeto bizarro que taxa aeroportos, reboque de navios e serviços de bombardeamento de nuvens. O problema do Projeto nem era esse. Apesar de não procederem as explicações do Prefeito – que até hoje não entendeu seus erros – não há nada de ilegal em criar uma lei que estipule taxa para bilhetagem de metrô em Muzambinho.
            Claro, mal leu o prefeito que, exceto em áreas marítimas, os serviços só podem ser cobrados onde ocorrer o fato gerador. Algumas empresas, como a “Terceiro Tempo” de Milton Neves, pode ser instalada em qualquer município, pois o fato gerador ocorre em lugar abstrato ou genérico.
            Veja um exemplo claro. A CONSESP fez o concurso de Muzambinho, mas a sede da empresa é em Dracena – SP. Em tese, todos os serviços foram feitos em Dracena: elaboração de edital, confecção de provas, correções, etc. O fato gerador é em Dracena e lá se recolhe ISSQN.
            O mesmo não se pode fazer com bilhetagem de metrô, que só pode ser feito em cidade onde houver metrô – no caso se existir metrô em Muzambinho. Idem para Aeroportos.
            No caso de serviços realizados em águas marítimas, o prefeito está correto em um ponto: se o fato gerador ocorrer em alto mar, e a empresa tiver sede no município de Muzambinho, ela poderá aqui pagar ISSQN. Por exemplo: resgate de um barco naufragando em alto mar ou construção de uma plataforma de petróleo. E nesse mesmo parágrafo diz, exceto o que está no item 20.1. Ou seja: serviços portuários e similares, que só podem ocorrer onde está o fato gerador. Jamais em Muzambinho.
            Há de ressaltar que existem portos em Rios, e isso justifica incluir em cidades como Varginha e Uberlândia os critérios, apesar de que um tanto exagerado.
            De qualquer forma, o fato de que outras cidades possuam projetos bizarros, não justifica o Projeto.
            Nem há de se falar na Lei Complementar Federal 116/2003, pois o Prefeito nem faz idéia do que é isso! Está claro em seu discurso! (Aliás, até meados de abril ele não sabia quais eram os impostos municipais, e até hoje não deve saber – faça o teste e perguntem para ele!).

OUTRO ERRO DE IVAN
            Ocorrem mais cinco graves erros do ponto de vista técnico:
1.      O Projeto de Lei revoga dispositivos de Lei Complementar. Certamente não entende o prefeito que há hierarquia de Leis (aliás, o que esse prefeito entende?). Uma Lei Complementar só pode ser revogada por Lei Complementar ou por Emenda à Lei Orgânica, jamais por uma Lei Ordinária, como é o caso. E mais grave: esse Projeto revoga dispositivos da Lei Complementar número 4 – o Código Tributário do Município, fato, que sequer os vereadores sabiam.
2.      O Projeto de Lei tem a “Ementa” dizendo que “dá nova redação” aos dispositivos da LC 4 (Código Tributório), porém, não deu nova redação. Revogou alguns artigos do Código e criou uma Lei totalmente nova.
3.      O Projeto já veio com dispositivos “vetados” – o que comprova o “Clone”. É juridicamente impossível um Projeto vir com vetos prévios.
4.      O Projeto não poderia ser recebido pelo Presidente Cléber Marcon, pois, o Regimento Interno é claro em dizer que o Presidente deixará de receber (devolverá) Projetos que não vierem acompanhados das leis às quais faz alusão. No caso, o Código Tributário, que não foi anexado na peça. Dessa forma, os edis não podem adequadamente verificar a Lei. O presidente não poderia sequer aceitar o início da tramitação do Projeto.
5.      Pior: haverá um aumento de receita sem Audiência Pública e sem inclusão na Lei Orçamentária Anual, o que forçará um Superávit Primário forçado e permitirá ao Prefeito de certa forma efetuar gastos sem autorização legislativa. Evidente: o Prefeito não tem capacidade e nem preparo para isso, mas, ao ser aprovada a Lei, poderia estar o Prefeito tentando agir com frau legis para burlar as regras do bom processo legislativo.

IVAN FOI COVARDE
                Para evitar embates ao vivo, o novel Prefeito fez gravação do programa – não foi ao vivo – certamente para evitar que pessoas interferissem.
                Além disso, ele fez alusões a mim, Prof. Otávio e ao Dr. José Roberto Del Valle Gaspar, ex-assessor jurídico da Câmara e ex-vereador, sem citar nomes, mas deixando claro no contexto. E de uma forma leviana, que ele demonstra que desconhece o que ocorre na cidade.

GROSSERIAS E PIADINHAS
                O prefeito realmente não percebe que vai mal.
                Ele diz que o governo vai de ‘vento em popa’ e ‘enquanto os cães ladram, a caravana passa’. O inexperiente prefeito, que durante toda vida de professor se dedicou a fazer palestras de auto-ajuda muito mais do que educar, gosta de contar parábolas e metáforas, mas tem muito insucesso nas atuais falas como prefeito -  o que está patente – ele não sabe ser.
                Ele usou diversas grosserias para atacar os adversários, demonstrando seu desequilíbrio emocional, quiçá, que não se resolva nem com terapia de choque.
                “Pessoas atoladas num mar de água suja, num mar de lama”, “críticas levianas, indecentes, imorais e cretinas”, “os vermes ficam escondidos na podridão”.
                Leviano e indecente foi o prefeito usar de palavras grosseiras e sem citar nomes.

ELE NÃO SABE O QUE É UM VEREADOR
                Ivan critica Canarinho por não participar de reuniões com ele.
                Primeiro: prefeito não deveria fazer reuniões com vereadores de oposição deliberadamente, é anti-ético.
                Segundo: Canarinho foi eleito pela oposição e tem ideologia diferente do Prefeito, seria anti-ético de Canarinho participar de reuniões para ouvir o Prefeito.
                Terceiro: Canarinho não comunga com Ivan, e faz bem o papel de detoná-lo.
                Canarinho está certo. Seria ridículo que participasse de reuniões políticas com Ivan. O vereador pode sim, participar de reuniões técnicas e abertas, audiências públicas, solenidades ou entrevistas reservadas com o Prefeito. Mas não se subjulgar.
                Canarinho entende o que está fazendo. Ivan não!
                Quanto ao mérito. Canarinho errou. Não há irregularidade alguma na AAFAM, não há má fé ou benefício de Cléber Marcon. Independente disso: agiu dentro de seu papel.
DESINFORMAÇÃO
O ignóbil prefeito disse que o Projeto de ISSQN não gera imposto algum para a população.
Se não gerasse seria inútil. Óbvio que gera.
Gera aumento de impostos sim. Principalmente para os organizadores de “Vermes & Cia”, a Agência Mundo, que teria que pagar 5% de todos os seus lucros aos cofres públicos municipais, o que, pode levar até à saída do bloco do município.
O que mostra o despreparo do Prefeito.

IVAN NÃO SABE O QUE ACONTECEU EM MUZAMBINHO
                Ivan cita dois fatos estarrecedores, que demonstram que ele sequer lia as manchetes dos jornais do município ou o Muzambinho.Com, e que é mais despreparado do que se imagina.
                Todos sabem que Ivan tinha dificuldades em sua atuação profissional como docente e como diretor, e que estava alheio ao município. Foi um secretário de educação omisso e um professor negligente na faculdade. Mas nunca ninguém viu ele falando ao vivo coisas que ele não sabe.
                Ele fala que uma pessoa foi
(a)    Expulsa da Câmara por incompetência e não ter prestado contas;
(b)   Demitida do serviço público estadual e federal por incompetência.
Eu costumo evitar dizer que o prefeito é mentiroso, pois ele possui sérias dificuldades intelectuais e se acha “o gênio”. Mas tem horas que eu desconfio que ele minta. Ou que seja falso. Ou leviano apenas.
                Esse mesmo é Ivan, que só passou em um único concurso na vida, daqueles cujo edital fica atrás da porta, e para Professor de Educação Física da antiga EAFMuz, cujos concursos são ‘famosos’ em todo Brasil. Esse Ivan, um acadêmico “coxinha” que não entende nada de política, de educação ou de administração, chama um premiado professor renomado com reconhecimento nacional de “incompetente”!
                Bom, que Ivan é um intelectual “pão-com-ovo” ninguém duvida: só os ingênuos. Ivan tem o mesmo tipo de intelectualidade do que aquele garoto que queria fazer um Encontro de Helicópteros na Av. Dr. Américo Luz!
                Ora, o Vereador Prof. Otávio não foi “expulso da Câmara”. Foi cassado e restituído ao cargo, com anulação total da cassação. É como se nunca tivesse sido expulso. O que me surpreende é o “não ter prestado contas”!
                Prestado contas do que? Suponho que possa ter sido de uma verba de R$ 10.500,00 dadas ao Clube de Ciências Onze de Agosto em 2010, que está em Tomada de Contas Especial. Mas quem não prestou contas foi uma pessoa jurídica, da qual, o vereador Otávio não possuía qualquer cargo na Diretoria ou Conselho Fiscal, e nem era contador responsável. Aí vê que Ivan mistura “alhos” com “bugalhos”. Não sabe o que está fazendo por lá.
                Quanto às demissões do serviço público, elas ocorreram por motivações políticas. A do serviço público estadual ocorreu em 1º de junho de 2010 referente a um caso de maio de 2006, onde eu entrei em vias de fatos com o vice-diretor, que era tesoureiro de uma caixa-escolar que eu havia denunciado por desvios de verbas. O vice-diretor e a presidente da caixa-escolar foram punidos em portaria de 31 de dezembro de 2010. O caso está com recursos judiciais e administrativos ainda tramitando.
                Não foi, em qualquer momento do processo, falado em incompetência. Muito pelo contrário, houve aprovação em todas as Avaliações Periódicas de Desempenho, coisa que Ivan jamais se submeteu, e, se submetesse tiraria notas boas apenas por suas influências políticas, jamais por competência que nunca teve.
                Quanto à demissão de serviço público federal, ela foi em decorrência da demissão do serviço público estadual. E ocorreu num processo mal feito, bizarro, que demonstra também a incompetência de seu genro, que é Pró-Reitor de Ensino Biônico do IFSULDEMINAS, e muito criticado pelo seu despreparo pelos acadêmicos de alto nível e doutores nas listas de discussão sobre política interna no IFSULDEMINAS. Evidente, ainda assim muito mais preparado do que o incapaz sogro.

DESELEGÂNCIA EM CRITICAR MARCO RÉGIS
                O fracasso do milênio, Ivan de Freitas, criticou também Marco Régis, que não teria regulamentado o ISSQN. O mesmo Marco Régis que entendeu muito mais o projeto do que o próprio Ivan.
                Mostra a Ingratidão histórica de Ivan: traiu a família do Prof. José Mariano; traiu o Prof. Alencar Bernardes; traiu Willian Perez; traiu Esquilo; traiu o Prof. Otávio Sales... e agora: TRAI MARCO RÉGIS!
                É o fim do mundo!

CONCLUSÃO
                Espero que o povo seja sábio e adiante logo o “Fora Ivan”.
                A cassação do Ivan ocorrerá, e há três frentes de trabalho para isso: no legislativo, na justiça comum e na justiça eleitoral.
                A peça na justiça eleitoral já foi protocolada e logo será instaurado o inquérito, que poderá cassar seu diploma.
                Na justiça comum e na Câmara ainda pode demorar.
                Mas isso ocorrerá pois é necessário que o povo tire uma pessoa sem qualquer percepção do que está fazendo, que não sente ou entende o povo, sem preparo e competência e assessoria que o influa. Ivan é um aborto.
                Não governa, desgoverna.
Prof. Otávio Sales


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Nosso blog chega a mais de 100 visualizações por hora na matéria do "Mar de Minas"

O nosso blog chegou a 1.338 visualizações até agora pouco na matéria do "Mar de Muzambinho".

MEC amplia Cursos de Medicina na Região

Posteriormente ainda foi incluído um curso na região metropolitana de BH (privado), em Contagem.

Veja sobre: 
1) Vagas nas Privadas:
2) Vagas nas Públicas:



Charges do "Mar em Muzambinho"

Ivan e o Secretário Carlos Melles


Paródia aos "Sertões" de Euclides da Cunha

Assessor Jurídico Omar Qbar

Ivan querendo tarifar coisas improváveis, parodiando a espionagem norte-americana

Otávio prometera "cagar na cabeça" de Ivan

Muzambinho com Mar

Muzambinho com mar, na foto Paula Bócoli, Procuradora do Município e Paulo Bócoli, seu pai, Secretário da Fazenda.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Entendam onde Paulo Bócoli está se confundindo


                Na última segunda-feira, dia 17 de dezembro, deu entrada na Câmara Municipal de Muzambinho um Projeto de Lei típico das crônicas humorísticas sobre legisladores: fixava impostos para metrôs, aeroportos, sanatórios, crematórios em Muzambinho e ainda falava em águas marítimas.
                Eu publiquei nesse blog e no Facebook e foi compartilhado por toda a Internet e comentado nas ruas sobre o Mar de Muzambinho. Charges divertidas e comentários ácidos contra o prefeito choveram por aí.
                O Secretário da Fazenda, Paulo Bócoli, cuja pasta é responsável pelo Projeto, tentou defender a idéia e se explicar. A princípio eu achei que era despeito e má-fé, mas com o tempo eu percebi que trata-se de total desconhecimento do titular da pasta, que também é pai da Procuradora do Município, Paula Bócoli.

                O Secretário tentou defender um trecho que diz que os tributos sobre serviços de reboque ou atracamento de barcos em alto mar seriam tributados em Muzambinho caso a empresa tivesse sede por aqui.
                Sem razão! Tendo em vista que, isso está de fato escrito assim na Lei, porém, há um “excetuando” que se prossegue no mesmo parágrafo que fala de ‘águas marítimas’, e cita o rol 20.1 e 20.2, que mostram que ainda assim se cria tributos para serviços marítimos em Muzambinho.
                Ainda sem razão o secretário Paulo Bócoli, pois, é impossível “bilhetagem de metrôs”, “sanatórios” e “cremação de corpos” pagarem ISSQN em qualquer outra cidade senão as que executam seus serviços.
                O Radialista Régis Policarpo diz que falaram para ele que um dia pode vir pra Muzambinho aeroporto, metrô e até mesmo o mar, com o derretimento das calotas polares. Evidentemente é brincadeira, mas seria uma desculpa melhor que a de Paulo Bócoli, que é bacharel em Direito.

                Paulo Bócoli ainda mostrou para jornalistas da EPTV Leis idênticas à que ele apresentou. De fato, a Lei é idêntica à Lei Complementar 116, de 31 de julho de 2003, sancionada pelo presidente Lula sobre as alíquotas de ISSQN à serem instituídas no país. O que ele esquece é que a Lei Complementar 116/2003 institui regras para serem colocadas no município e não deve ser simplesmente copiada.
                Ele diz que a Lei estabelece que o pagamento de ISSQN deve estar entre 2% no mínimo e 5% no máximo, e que o município estaria fazendo renúncia de receita caso não as cobrasse. E sem essa alteração na Lei não poderiam ser feitas as cobranças.
                Igualmente sem razão!
                Já existem Leis Municipais que estabelecem a cobrança de ISSQN, em especial a Lei Complementar 4, de 23 de dezembro de 1994, que Institui o Código Tributário do Município de Muzambinho e contém providências.
            Apenas com essa Lei, combinada com a Lei Federal já citada, o prefeito poderia, via decreto, cobrar os 2% de ISSQN sobre as entidades!

            Ainda que Paulo Bócoli tenha razão, ele deveria fazer cópias mais bem feitas, alguns exemplos abaixo:
JUIZ DE FORA
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.jflegis.pjf.mg.gov.br%2Fc_norma.php%3Fchave%3D0000033461&h=_AQEOTHJi
OURO PRETO
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.ouropreto.mg.gov.br%2Fveja%2F20%2F14%2Fissqn&h=1AQHZyf9U
CAMPINAS
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.campinas.sp.gov.br%2Fgoverno%2Ffinancas%2Fissqn%2Flegislacao.php&h=PAQGSJFPh
ARARAQUARA
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.araraquara.sp.gov.br%2Fpagina%2FDefault.aspx%3FIDPagina%3D3036&h=EAQEB85dq
SÃO CARLOS
http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/iss/154383-orientacao-fiscal-imposto-sobre-servicos-de-qualquer-natureza-issqn.html
INDAIATUBA
http://www.indaiatuba.sp.gov.br/fazenda/rendas-mobiliarias/legislacao/

            Mas os problemas não param por aí. Paulo insiste que a Lei é importante pois fará a cobrança de ISSQN de Cartórios (Serviços Notariais), Provedores de Internet, Agências Bancárias e Operadoras de Telefonia Celular.
            Mais ou menos!
            Agências Bancárias pagarão apenas sobre alguns pequenos serviços, que não incluem as operações financeiras que pagam IOF, e operadoras de telefonia celular também, apenas para serviços executados como prestação de serviço, não abarcando, por exemplo, vendas de aparelhos e linhas e nem ligações e assinaturas, que já pagam ICMS.
            Evidentemente os Cartórios precisam ser taxados, e já poderiam ser desde já, cobrando o mínimo de 2%. A Lei apenas estabelece a taxa para 3% aos cartórios. Mas 2% nada impede que seja cobrado: já existe a Lei Federal, e prescinde regulamentação.

            Não precisamos de novos impostos: é preciso cobrar de acordo com a Lei que existe. Quem constrói uma casa e não averba a planta na Prefeitura não paga IPTU como deve. Estima-se que 30% das casas estão irregulares em Muzambinho.
            A propósito, a averbação pode gerar ITBI – impostos para o município, e taxas cartoriais, que se cobrado os 2% que os cartórios devem, ainda mais recursos para nossos cofres públicos!
            Falta boa vontade e competência.

            O Projeto de Lei encaminhado pelo Prefeito, que fala de águas marítimas e metrô tem o problema de taxar em 5% impostos sobre show e eventos, o que restaria uma cobrança de 5% da Agência Mundo, organizadora do Bloco “Vermes & Cia”, que já ameaça abandonar o município se isso ocorrer.
            É evidente que alíquotas generosas podem trazer empresas para Muzambinho. Mas esse grupo de empresas é muito limitado, e, nenhuma delas aparece com alíquotas generosas no Projeto que o Sr. Paulo Bócoli faz os companheiros da prefeitura, mal assessorados juridicamente, acreditarem.

            O Projeto ainda apresenta outros problemas, um deles, é ter parte escrita VETADO no Projeto, o que me saltou aos olhos antes mesmo de que eu lesse o Projeto.
            Além disso, o erro mais grave, foi o Projeto ser de Lei Ordinária e revogar uma Lei Complementar, um absurdo jurídico sem tamanhos.

            Na segunda-feira o Projeto foi aprovado em Regime de Urgência e o ver. João Poscidônio, favorável ao Projeto, pediu vistas para evitar uma rejeição do Projeto.
            Na reunião extraordinária de hoje, com EPTV presente, o Secretário da Fazenda, o Vice-Prefeito e outras pessoas do grupo do atual prefeito, João Poscidônio deu um jeito de tirar o Projeto de Pauta depois que Cristiano Lima avisou que votaria contra o Projeto pelos vícios de legalidade e de constitucionalidade que o mesmo apresentava.
            Eu fiquei nos bastidores e provoquei indiretamente a ira do ver. Nilson Bortolotti e incômodo do secretário Paulo Bócoli, inclusive o presidente da Câmara cumpriu o seu dever de me pedir silêncio: mas deu certo, a votação foi interrompida.

            É dever do município regulamentar o ISSQN, porém, não feito burra e porcamente. É preciso uma escrita bem feita, mas é preciso ter pelo menos um assessor com capacidade de fazer isso, e pelo visto, os caciques de lá não entendem nada e insistem na sabedoria!
            Talvez a sra. Irene de Vasconcelos ou a secretária do gabinete Káthia Castro conseguissem, porém, a prepotência dos incompetentes impede!
            O Paulo Bócoli dá ares de que tem razão e sabe o que tá falando. A esposa dele vem para a Internet me ofender, me chamando de esfomeado, desempregado, burro e fedido. O namorado da procuradora estava espiando para ela a reunião extraordinária, dos quais, impedimos a aprovação do Projeto Bizarro.

            Vamos ver o desfecho. Certamente, isso servirá de lição para Ivan aprender que com assessores tão ruins não dá pra governar.




                

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Mar de Minas - Ivan é um Fracasso


Paula Bócoli, inteligência pura e chefe jurídica do Executivo, permitiu que fosse enviado para Câmara projeto de Lei que fala de MAR em Muzambinho!!! O seu pai, Paulo Bócoli, Secretário da Fazenda, ia na Câmara, mas ficou com medo, pois, tal qual a filha, não entende nada do serviço ao qual foi designado.

Coitado do avô de Paula, um forte e sábio prefeito. Agora ela contribui para que o governo de Ivan afunde como o Titanic!

Ivan de Freitas pensa que Muzambinho tem Mar - NÃO É PIADA!

Ivan manda Projeto de Lei para a Câmara criando impostos para Águas Marítima e Metrôs no município de Muzambinho
Muzambinho tem mar? O prefeito Ivan pensa que sim!




MUZAMBINHO – O prefeito municipal Ivan de Freitas (PSDC) apresentou para a Câmara Municipal Projeto de Lei que taxa impostos de Muzambinho para serviços de Aeroporto, Metrô, Cremação de Cadáveres e também para serviços realizadas em águas marítimas de propriedade do município, que se localiza no estado de Minas Gerais, mais de 400 km do litoral!
O prefeito Ivan mais uma vez demonstrou suas dificuldades técnicas em administrar Muzambinho num ato que pode entrar para os anais da História de Muzambinho ou até do Brasil como Leis Cômicas ou Absurdas. Entrou na Câmara o bizarro projeto no dia 16 de dezembro último.
                O cronista Vonzico contava uma história de vereadores que queriam revogar a Lei da Gravidade, e, é claro que isso é apenas uma crônica. Há, evidentemente, leis em Muzambinho que causam incômodo, como a Lei de autoria do Ver. Luizinho Dentista que proibiam pessoas de fumarem em Muzambinho; e o Plano Diretor que fala de “os” cemitérios de Muzambinho: porém, é possível instalar em Muzambinho outro cemitério ou um cinema!
                Ivan foi longe demais: apresentou para Câmara Municipal o Projeto de Lei 3.716/2013 onde copia na íntegra, lei nacional sem as adaptações. Beirou o ridículo e passou atestado de completa incompetência da equipe jurídica da Prefeitura. E quase foi aprovado pela Câmara, se não fosse sábio pedido de vistas do Ver. João Poscidônio.
                O Projeto tem objetivo de aplicar taxas de ISSQN, o Imposto de Serviços Sobre Qualquer Natureza, e tem como objetivo regularizar a cobrança de taxas em Muzambinho que deixam de ser recolhidas de Agências Bancárias, Provedores de Internet, Operadoras de Telefonia Celular e Cartórios. Estima-se que o Prefeito, apenas dos Cartórios localizados no município, deixa de arrecadar mensalmente R$ 30.000,00 de ISSQN não cobrado dos Cartórios.
                A Lei atingirá não apenas as empresas listadas – que qualquer cidadão consciente concorda que precisam ser taxadas – mas também atingirão profissionais liberais, clínicas, academias de ginástica, barbearias, empresas de construção civil, locadoras, shows musicais, entre outros.
                O problema nem é esse! O problema é que a Lei é mal escrita, e contém uma tabela anexa com vários dispositivos que já vieram previamente VETADOS, o que é juridicamente impossível, e mostra o descuido de quem elaborou o ante-projeto e o desconhecimento do Prefeito do que diz respeito à técnica legislativa.
                Além disso, há uma coleção de esquisitices na Lei:
- Cobrança de impostos a Portos, Aeroportos e Metrôs (Art 3º, inciso XX);
- Estabelecimento de fato gerador do imposto se ocorrer em águas marítimas do município de Muzambinho (Art 3º, § 3º);
- Impostos sobre serviços de manicômios, bancos de sêmen, empresas de bombardeamento de nuvens, hospedagens em apart-hotéis, empresas de agenciamento marítimo, casas de boliche, cremação de corpos, serviços de atracação e rebocamento de barcos, utilização de aeroportos, entre outros (Tabela Anexa).
                O Secretário da Fazenda utilizaria a Tribuna Livre da Câmara mas não compareceu. Certamente não conseguiria justificar os motivos de serem tributados os mares de Muzambinho ou os serviços de metrô de nossa cidade.
Prof. Otávio Sales


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Quem foi Uriel Tavares de Souza Magalhães?

A Academia Muzambinhense de Letras outorgou a Medalha “Uriel Tavares”, mas senti falta da biografia do poeta.
Ele nasceu no bairro da Lage em 10 de novembro de 1891, filho do lavrador José Melquíades de Souza e da lavadeira Maria Clara do Rosário. Registrado apenas como Uriel, utilizou o nome civil de Uriel Tavares de Souza Magalhães durante toda a vida profissional, conforme nos mostra toda a biografia e documentação arquivada no Museu Municipal de Muzambinho.
Uriel Tavares viveu a maior parte da vida em Muzambinho onde nasceu, mas viveu em Guaxupé, onde, após a morte, foi muito mais valorizado do que aqui, tendo inclusive um nome de rua naquela cidade.
Ele foi biografado pelos guaxupeanos Moacyr Costa Ferreira e Esmerino Ribeiro do Valle Filho, mas podem ser encontrados textos deles em documentos de outros autores de vários locais. Os livro “História de Guaxupé” de Ribeiro do Valle dedica oito páginas a sua biografia (500 até 508). Na edição 14 de 1946 da “Revista Brasileira”, J. Etienne Filho o biografa com o texto “Uriel Tavares, um dos ‘humilhados e luminosos’”, a partir da página 52. O filósofo fundamentalista cristão Jackson de Figueiredo Martins dedicou parte de um livro seu para contar sobre Uriel: o nome do livro era “Correspondências” e nesse livro que ele o chama de ‘humilhado e luminoso’.
Ele escrevia sobre amor, angústia, vida, do ‘ser’. Era inteligente e talentoso e gostava de estudar, mas era miserável e passava fome. Após ser professor municipal rural de Muzambinho (o primeiro homem a tomar posse na Prefeitura como docente), lecionou na EE Cesário Coimbra e ministrou cursos no Lyceu do Prof. Salatiel de Almeida. Em Guaxupé, lecionava na Academia de Comércio São José, mas também trabalhava como braçal, nas ruas, como capinador, pois, só tinha até o 3º ano do primário cursado. Em Guaxupé teve um ataque epilético, foi levado para a cadeia, onde morreu lá, sem atendimentos ou cuidados, em 1938.
A sua matrícula na Câmara de Muzambinho é a de número 47, de 14 de fevereiro de 1910, como professor rural, recebendo 400$ mensais (apesar que Etienne Filho diz ser 300$).
A vida dele foi tão terrível que se tornou boêmio e alcoólatra.  Durante a vida foi protegido pelo muzambinhense Camilo Paolielo, que o apresentou para jornalistas e intelectuais.
Dizem que ele teve várias frustrações amorosas. Etienne Filho conta que desde cedo ele foi “inclinado às musas”. Apesar dos incorretos relatos dele nunca ter sido casado ou ter namorada, o Dr. Sylvio Ribeiro do Valle diz que a primeira cesariana realizada em Guaxupé foi feita pelo seu pai, o médico Mário Ribeiro do Valle, em 17 de janeiro de 1933, na esposa do poeta.
"Seu nome não figura nos compêdios de Literatura Brasileira, mas está presente na história... e é quase incrível pensar que as mesmas mãos que lapidam tão belos versos, manejaram os mais rústicos instrumentos nassarjetas, capinador nas ruas de Guaxupé e que tão grande artista não teve na ânsia da morte, uma companheira, um filho ou um amigo a enxugar-lhe as lágrimas, e que pusesse nas suas mãos uma vela. Não teve um luto sequer." (Moacyr C. Ferreira e Esmerino Ribeiro do Valle Filho).
“Quem teve, porém, a sorte de encontrar uma dessas joias, de brilho singular, deve, quando for possível quando sabe que ela desapareceu ou está para afundar na voragem do tempo, revelar quanto do seu fulgor refletia de ‘eternidade, isto é, da suprema luz criadora” (Jackson de Figueiredo Martins)
Um dos seus livros “Flores ao Vento”, de 1915, foi prefaciado por Julio Bueno. O grande Tristão de Ataíde (pseudônimo de Alceu Amoroso Lima) disse que o mais delicioso dos livros de Jackson de Figueiredo Martins, era o que se dedicava em partes para Uriel. A maior influência de Uriel foi o poeta Antônio Nobre. Ele foi aplaudido ainda pelos poetas e escritores Carlos Góes, Pedro Saturnino Vieira de Magalhães, Mário Magalhães Gomes, Honório Armond, Francisco Teive de Almeida Magalhães, Félix Pacheco, Veiga Miranda, Perilo Gomes, Hamilton Nogueira e Agripino Grieco, ainda em vida.
Em Muzambinho ele deu nome de uma escola que passou por vários bairros, sendo fechada no bairro de Montalverne nos anos 90. A rua que margeia o Parque Municipal e a BR 491 teve como nome aprovado “Rua Prof. Uriel Tavares de Souza Magalhães”, em projeto de autoria do Ver. Prof. Otávio Luciano Camargo Sales de Magalhães, na sessão do dia 28 de dezembro de 2012, porém, o Projeto de Lei APROVADO foi vetado pelo Prefeito Ivan de Freitas na primeira quinzena de janeiro de 2013.


Por Otávio Sales 

domingo, 10 de novembro de 2013

Informações e equívocos sobre a Arrecadação e o Orçamento de Muzambinho


Conheça verdades e verifique – fatos que o Executivo e o Legislativo (inclusive a oposição) parecem não conhecer

MUZAMBINHO – Os dados que e vou passar são assinados pelo Prefeito Municipal Ivan Antônio de Freitas, pela contadora Mariene Joelma Bueno (CRC 45.000-0) e pela Controladora Interna Irani de Fátima Figueiredo.
            Todos os dados estão disponíveis no site www.muzambinho.mg.gov.br. Os dados coletados repetem-se nos balancetes assinados pelo prefeito Ivan mesmo quando referem-se ao ex-prefeito Sérgio Paolielo.
            Então vamos lá.

É verdade que houve considerável diminuição da arrecadação do FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS, conforme afirma o prefeito Ivan?
Resposta: NÃO. A diminuição foi de apenas 2%, ou seja, R$ 107.937,90. Ivan recebeu do FPM R$ 5.630.249,08 no 1º semestre de 2013 enquanto Sérgio Paolielo recebeu R$ 5.738.186,95 no 2º semestre de 2012.
Fonte: Anexo III do STN – Semestral

Mas houve uma redução do que estava previsto no Orçamento de 2013?
Resposta: NÃO. Menos ainda. O orçamento de 2013 foi feito pelo próprio Ivan de Freitas, em virtude da não sanção da LOA pelo ex-prefeito Esquilo até o fim do mandato. A previsão semestral era de R$ 5.063.447,50, ou seja, arrecadou-se 11,2% a mais do que estava previsto. Sobrou para Ivan R$ 566.801,58. As dificuldades enfrentadas por Ivan, como se vê, são má gestão e problemas na assessoria.
Fonte: Anexo III do STN – Semestral

Mas caiu a arrecadação do município de Muzambinho?
Resposta: MUITO POUCO. Ivan arrecadou R$ 16.286.655,93 em seus primeiros seis meses de governo, enquanto Esquilo arrecadou R$ 18.787.247,31, uma queda de 13,31%.
Fonte: Anexo III do STN – Semestral

Mas eu não entendo. Ivan diz que está com pouco dinheiro. Considerando cada mês ele recebeu menos do que estava previsto?
Reposta: NÃO. Ivan arrecadou mais do que o previsto em todos os meses. Em Janeiro, começou arrecadando quase 500 mil a mais, em Fevereiro também, foram quase 500 mil a mais. Em Março foram mais de 200 mil a mais do que o previsto. Em Abril houve uma queda de arrecadação e ele arrecadou cerca de 40 mil a menos que o previsto, mas recuperou em Maio (mais de 100 mil a mais). Em Julho o orçamento foi quase idêntico, menos de R$ 1.000,00 a menos do que o previsto. Em Agosto arrecadou quase 700 mil a mais do que o previsto, em Setembro arrecadou mais de 400 mil a mais que o previsto e em Outubro quase 200 mil a mais. Ivan arrecadou R$ 22.966.377,83. A previsão era de R$ 20.586.165,00, ou seja, arrecadou R$ 2.380.212,83, 11,6% a mais do que o previsto. A explicação é que Ivan gasta mal.
Fonte: LC 131 – Acompanhamento Mensal das Receitas – Outubro.

Mas Ivan é amigo de muitos deputados. Ele não recebeu recursos de Emendas Parlamentares?
Resposta: NÃO. Entre convênios, Emendas Parlamentares e projetos especiais (transferências voluntárias), Ivan recebeu R$ 265.206,66 da UNIÃO até o dia 31 de outubro desse ano. Do Estado recebeu R$ 54.690,50 da SEDESE (a Secretária de Cássio Soares) e R$ 10.430,33 da Secretaria de Saúde, além de verbas do Fundo Estadual de Assistência Social e os repasses para Transporte Escolar dos alunos das Escolas Estaduais. Dos outros órgãos recebeu R$ 61.158,96 do Ministério das Cidades, R$ 10.600,00 do Fundo Nacional de Saúde e R$ 17.100,00 do Ministério da Assistência e Promoção Social. Valores bem inferiores ao que o ex-prefeito Sérgio Paolielo e o ex-prefeito Marco Régis recebiam. Lembre-se que os recursos dessa natureza estão suspensos por Ivan ter descumprido o Art. 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Fonte: LC131 – Comparativo da Receita Orçada e Arrecadada

Fala-se que Ivan gastou muito com pessoal. Isso é verdadeiro?
Resposta: Sim. Ivan gastou muito dinheiro. Para efeito de cálculo considera-se os últimos 12 meses. De julho de 2012 a junho de 2013 (6 meses de Ivan e 6 meses de Esquilo), foram gastos R$ 17.080.857,86 que equivale a 57,22% da Receita Corrente Líquida. Ele poderia gastar no máximo R$ 14.768.576,03, tendo que tomar atitudes assim que chegasse em R$ 14.030.147,23. Caso Ivan não chegue em 54% ao final do ano, ele terá que pagar 30% de todo seu salário anual como multa, ou seja, cerca de R$ 50 mil reais. Importante observar que Esquilo jamais chegou ao limite prudencial de 51,3%.
Fonte: RGF – Anexo I

Mas quanto Esquilo pagava ao funcionalismo público? A diferença era muito grande?
Resposta: Sim. Ivan contratou muito mais gente, e nota-se que há poucos benefícios. Para se ter uma idéia, os gastos com pessoal em novembro de 2012 eram de R$ 1.177.604,11, e em julho de 2013, chegavam a R$ 1.548.159,30.
Fonte: TCE-MG – Anexo 3

Mas Esquilo deixou muito da Folha de Pagamento para Ivan pagar, não foi?
Resposta: Sim, mas deixou dinheiro em caixa, contabilizado em dezembro de 2012. Nada irregular, como mostra os balancetes assinado pelo próprio prefeito Ivan (contrariando o que ele diz em público). Em dezembro de 2013, Esquio pagou R$ 2.531.146,70 em folha de pagamento. Em janeiro de 2013, Ivan pagou R$ 1.169.228,05, e em fevereiro de 2013, R$ 1.325.741,36, o que desmente que Esquilo deixou despesas para Ivan. Basta ver os dados oficiais.
Fonte: TCE-MG – Anexo 3

Mas Esquilo tinha muitos contratados também, e gastava muito com pessoal?
Resposta: NÃO. Se ele tinha ou não muitos contratados é outra questão. O fato é que Esquilo chegou 2012 ao fim com 45,99% de gastos com pessoal, tendo chegado no primeiro semestre com 43,06%. Isso significa que, os gastos efetivos com pessoal de Ivan beiraram 60%, pois, Esquilo lhe deu uma “folga” grande para ele extrapolar os gastos. (No 2º semestre, Esquilo gastou cerca de 44,5% com pessoal, o que, em tese, permitiu que Ivan tivesse certa “folga” para atingir 51,3% e mesmo assim não conseguiu).
Fonte: RGF – Anexo I

Mas Ivan gastou muito no Carnaval, não é?
Resposta: NÃO. Os balancetes demonstram que os gatos mesmos foram com pessoal. Mesmo que haja mais gastos que o convencional, a Secretaria de Esportes, Lazer e Cultura gastaram R$ 1.522.536,20 no ano de 2013 (valores empenhados até 31.10), valor inferior ao gasto na Saúde R$ 6.728.921,55 e na Educação R$ 7.612.636,70 e também na Secretaria de Obras R$ 3.902.182,74. Mas para que ninguém ache que Ivan é bonzinho gastando muito em Educação e Saúde, os empenhos na área burocrática são muitos, R$ 1.068.131,85 na Secretaria de Fazenda, R$ 912.904,19 na Secretaria de Administração e Recursos Humanos e R$ 803.369,45 no Gabinete do Prefeito. Há poucos gastos em Assistência Social (446 mil reais), Agricultura (86 mil reais), Indústria, Comércio e Turismo (108 mil reais) e Meio Ambiente (90 mil reais), que vê o pouco compromisso do prefeito com geração de renda e cuidados com o município.
Fonte: LC 131 – Despesa por Unidades – Outubro de 2013

Nossa, Ivan gastou muito com seu gabinete! Mais de 800 mil reais. Isso não é muito caro?
Resposta: SIM. E disso 22 mil reais foram recursos diretamente para o bolso dele em diárias para viagens para Belo Horizonte ou Brasília. Esses 22 mil reais não contam as despesas para locomoção de ida e volta do prefeito.
Fonte: LC 131 – Informações de Despesas Pagas

            Como se vê, há o caso de má gestão, pouco preocupada com o povo, e conta muitas inverdades, fazendo o povo pensar que há baixa arrecadação, o que não é verdade.


Fonte: Otávio Sales – 10.11.2013

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

VEREADOR CRISTIANO DE ALMEIDA LIMA ABRE FOGO E CHAMA PREFEITO IVAN DE ARBITRÁRIO E AUTORITÁRIO

MUZAMBINHO - Finalmente, o Ver. Cristiano de Almeida Lima abre fogo contra os abusos do Prefeito Ivan. Tardiamente criticou o ato abusivo do prefeito ao demitir a servidora Marilda Cerávolo, coordenadora do Bolsa Família, que gerenciou o projeto desde sua implantação em Muzambinho. Cristiano classificou o ato como retrocesso: http://www.muzambinho.com.br/noticia/19/5135.

As críticas feitas com um mês de atraso foram suaves, mas mostram que Cristiano não está contente com os rumos desastrosos do Prefeito Ivan em sua gestão. Ivan vai mal: com baixa popularidade, se envolveu em diversos problemas, como a demissão de centenas de funcionários sem substituição - o que gerou falta de atendimento e transtornos nas creches e postos de saúde, não pagamento de horas-extras para profissionais da limpeza pública - o que fez três dias de pleno ENEM sem coleta de lixo na cidade, além de problemas inúmeros de ordem técnica.

As confusões em que se mete Ivan torna claríssimo que ele não está nem um pouco preparado para ser prefeito. Mas, pasmem: em reunião na última semana com os vereadores, insistiu que o governo vai bem e está no caminho certo! Talvez Ivan seja o único que acreditou na pesquisa da Promídia, publicada mediante pagamento no jornal "A Folha Regional", que registrou no rodapé da reportagem em letras garrafais: "Matéria Publicitária". Correligionários de Ivan, os mesmos que diziam que a empresa Promídia - que em pesquisa dava Esquilo como eleito no ano passado -  era fajuta e comprada.

Ivan tem péssimos assessores - ou nenhum em algumas áreas - é arbitrário e incompetente, não arrecadou recursos e fez inúmeras viagens infrutíferas para Belo Horizonte, de lá não trazendo nada, mas apenas mais de vinte mil reais de diárias embolsados pelo prefeito sob o manto da legalidade.Para 2014 consignou no orçamento 36 mil reais para fazer turismo em Brasília e em Belo Horizonte, cidades onde o prefeito morou e tem negócios particulares, e, pelo visto, dessas cidades nada trás, além de gastos.

As polêmicas seriam felizes para a situação se ficassem apenas em atitudes infantis e desastradas como o patético episódio das manilhas – que gerou muito riso e piadinhas. Mas foi muito mais. Ivan traiu companheiros e conseguiu se tornar um dos maiores fracassos da história. Há um vereador da oposição que jura que Ivan não é mentiroso, mas que ele acredita em suas próprias verdades.

O pior é que Ivan não cumpre o que diz a Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita os gastos em 54%, sendo 51,3% o limite prudencial estourado em nada menos que SEIS casas percentuais - um escândalo - mais que 10% a mais do que o maior abuso já cometido nesse município. Aliás, tal feito daria oportunidade de intervenção no município pelo governo do estado de Minas Gerais ou pela União, e, se não forem sanadas - e ao que tudo indica não serão - o prefeito poderá ser cassado na via judicial, e o Ministério Público já está de olho.

Agora, atrapalhado com a falta de condições de liberar recursos para "Marcha Para Jesus" desagrada mais um grupo: o dos Evangélicos - não o primeiro, nem o segundo grupo a ficar insatisfeito. O Teatro Boca de Cena, com Utilidade Pública Municipal e Estadual foi extinto por insatisfação dos membros com Ivan. A Agrotur foi outro evento, realizado por mais de 10 anos seguidos, abortada por Ivan, que se mostra um perito em fazer bobagens.

Cristiano tende a seguir um rumo necessário, apesar de sua rivalidade com João Pezão e Canarinho, vereadores de oposição, que muito bateram em seu pai, o ex-prefeito Marco Régis, enquanto também vereadores de oposição. Apesar da diferença de princípios, Cristiano parece que é o único predisposto a comprar a briga com o prefeito Ivan, talvez aliando com amigos do inimigo histórico de Marco Régis, o ex-prefeito Esquilo.

Evidente que ideologicamente não combina Cristiano com Esquilo, Canarinho ou Silene Cerávolo, mas, há o bem comum de Muzambinho em jogo. Ivan é tão direita quanto Esquilo, e, apesar de contra Ivan não pairarem tantas suspeitas quanto contra Esquilo, e, não ter Ivan laços perigosos, a incompetência de Ivan assola o município.

Nilson Bortolotti caminha numa linha de conforto ao lado de Ivan e não parece haver motivos lógicos para romper com ele. Cléber Marcon almeja ser prefeito de Muzambinho e é cotado como sucessor natural de Ivan - apesar de grupos que defendam uma união em torno de Roosevelt ou Marco Régis talvez. Mas Cléber Marcon pelo seu histórico e aparência conciliadora poderá ser sim o candidato a prefeito, e ele é temido pela oposição - que prefere a incompetência absurda e falta de carisma de Ivan do que Cléber, que é astuto e simpático. Isso faz com que Cléber fique calmo - Ivan não lhe representa perigo para sucessão, mas Esquilo sim. Pelezinho, Daniel Ferraz e João Poscidônio não tomariam qualquer rumo desgarrados do grupo.

João Pezão e Canarinho já perceberam que seu potencial aliados é Cristiano, e, podem todos eles se unirem para garantir uma eleição do mesmo para presidente da Câmara no próximo biênio - o que seria bom para o município. Até mesmo para evitar as trapalhadas do governo peculiar de Ivan.


Ivan é um fracasso. E ninguém está satisfeito. Nem mesmo quem lutou por ele e muito.

Melhor para o município seria Ivan sair fora do caminho. Ele é um nada, um zero à esquerda. Correm boatos que se articula que ele seja candidato a vice-presidente do Eynmael - pois é um dos 10 prefeitos do partido. Se ele for até eu ergo a bandeirinha e canto "E-e-eynmal, um democrata cristão"...












Fonte: Otávio Sales

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

POR TRÁS DAS PATIFARIAS DE IVAN

Creches e Postos de Saúde não funcionam pq Ivan demitiu 300 pessoas num único infeliz ato.

Ele poderia, pelo bem da moralidade QUE ELE NÃO TEM E NÃO CONHECE, ter mandado as pessoas embora aos poucos, na medida que os efetivos tomassem posse.

Mas mandou todos embora pois A PREFEITURA NÃO TEM DINHEIRO. E o CRÁPULA fala no Muzambinho.Com que foi por isso mesmo. A prefeitura sem dinheiro, manda 200 embora.

Ora, NÃO TEM DINHEIRO POIS O PREFEITO É INCOMPETENTE.

Estamos fazendo levantamento de informações e chegamos às seguintes conclusões:
- Ivan tem uma perda de 50 mil reais por mês em virtude de não ter reajustado a UFMM que aumentaria as taxas de IPTU, ISS e ITBI e todas outras taxas municipais em aproximadamente 7%. É a primeira vez DESDE A CRIAÇÃO DO PLANO REAL que um prefeito não faz o reajuste, e o motivo é simples: INCOMPETÊNCIA - nenhum dos assessores dele sabe como fazer isso.
- Ivan representou redução para 1/5 do valor das verbas vindas de deputados. E olha que Ivan tinha 13 deputados apoiando ele contra 4 do Esquilo. Porém, Esquilo ia para BH e voltava com $$$. Ivan vai pra BH e volta sem nada pois é burro demais e não sabe pedir.

IVAN NÃO CONSEGUIU VERBAS PARLAMENTARES TENDO UMA REDUÇÃO DE QUASE 5 MILHÕES DE REAIS EM RELAÇÃO AO ANO DE 2011 DO GOVERNO ESQUILO.

Culpa não é dele ser gordo e feio como dizia Esquilo no bar do Varal. Culpa é que ele é burro, incompetente e tolo. E desonesto, pois é burro e não faz nada.

Ele gastou mais de 35 mil reais em diárias de viagens para BH  e Brasília segundo a oposição e conseguimos identificar 20 mil E NÃO TROUXE NADA! Viajou para PASSEAR... Garante a oposição que gastou mais que Esquilo para voltar com o pires na mão.

DÁ PRA PROVAR. Mas demora, mas vou fazer isso.

Ivan foi desmascarado 2 vezes. Ele afirmou que tratou do concurso com o Conselheiro Terrão - MENTIRA, apenas fez uma visita informal e bateu um papinho com um assessor (com o seu dinheiro). Ele afirmou que visitou o Melles para trazer Estrada Muzambinho-Caconde - MENTIRA - teve uma conversinha boba e improdutiva, sem pauta, numa mesa, com o Melles, sem tratar nada institucionalmente, pois ele é incompetente.

ENTÃO
- é verdadeiro o fato de que dar posse aos Concursados é obrigação Legal - além de verdadeiro, é JUSTO.
- agora é MENTIRA dizer que é um ato de probidade mandar 250 pessoas embora, gerando desemprego e falta de dinheiro na cidade.

Ivan poderia esperar os 200 aprovados no concurso tomarem posse, e ir mandando aos poucos embora - COMO O CANALHA prometeu para os funcionários e DESCUMPRIU A PROMESSA.

As creches e postos de saúde poderiam funcionar.

O CONCURSO FOI MULETA PARA O VAGABUNDO INCOMPETENTE. Ele mandou embora pois NÃO SOUBE ADMINISTRAR A CASA, GASTOU MUITO INCLUSIVE ENCHENDO O PRÓPRIO BOLSO DE DIÁRIAS COM VIAGENS INÚTEIS.

A incompetência  de Ivan fez com que não tivesse dinheiro e fossem mandados 250 embora. O concurso é pretexto.


ATITUDES IMPORTANTES COM IVAN:
- romper laços
- denunciar pilantragens dele na Internet
- vaiá-lo
- fazer perguntas que o desmascarem
(arremessar ovos eu desaconselho, mas a idéia é boa, se vc estiver disposto a passar horas e horas na delegacia)

ATITUDES COM AQUELES QUE INSISTIREM EM FICAR DO LADO DE IVAN:
- nunca mais votar neles

terça-feira, 24 de setembro de 2013

DEPOIMENTO DE UMA TRAIÇÃO - Entenda pq vc e ninguém devem confiar em Ivan de Freitas

Depoimento de uma Traição: considerações sobre por qual motivo ninguém pode confiar em Ivan de Freitas
As máscaras caíram na reunião da Câmara de 24/9 – conheça a anatomia de um falastrão

Aquele que não sabe, e pensa que sabe. Ele é tolo. Evite-o.
Aquele que sabe e não sabe o que sabe. Ele está adormecido. Desperte-o.
Aquele que sabe e não admite o que sabe. Ele é humilde .Guie-o.
Aquele que sabe e sabe o que sabe. Ele é sabio. Siga-o.
Bruce Lee

1
PRIMEIRAS PALAVRAS

            Amigos, venho por intermédio desse depoimento mostrar para toda a população que nenhuma credibilidade pode ser dada ao professor Ivan Antônio de Freitas, atual prefeito de Muzambinho.
            É fato que só faço as críticas pois não ter um cargo na Prefeitura. Se tivesse, certamente, por um motivo nobre, eu ficaria em silêncio. Eu nunca na vida dependi de ajuda para conseguir emprego – até o dia da posse de Ivan, eu não fiquei um único dia em minha vida desempregado e sempre consegui por aprovação em concurso, que afinal, todos sabem que sempre passo.
            É fato que eu acho que o governo Ivan não é um governo sério, não é um governo bem administrado. Ivan não sabe o que está fazendo e não tem propósito, não sabe onde chegar. Não é apenas um blefador, é um tolo, que acredita que está fazendo a coisa certa.
            Venho aqui responder ao pronunciamento do dia 24/9, onde caíram as máscaras de Ivan.

2
OTÁVIO SALES

UM JOVEM VEREADOR COMBATIVO
            Em 2008 fui eleito vereador pelo grupo do prefeito Marco Régis, e compusemos uma bem sucedida aliança com o grupo dos ex-párocos Francisco e Guaracyba, em oposição ao prefeito Esquilo. Quatro anos onde houveram divergências e eu fiquei afastado do grupo por 10 meses, mas permaneci junto por outros 38 meses.
            Nesses 48 meses, a figura de Ivan só apareceu a partir das negociações eleitorais. Ele permaneceu totalmente alheio à política e as coisas de Muzambinho. Ao contrário dele, eu comprei brigas com muita gente, em especial, com integrantes do grupo de Esquilo. Tive um papel fundamental em inúmeras denúncias e em desmascarar algumas pessoas. Por mais que eu me envolvesse em brigas com colegas, como Márcio Dias e Gilmar Labanca, permaneci e permaneço amigo dos dois.
            Mas com o grupo de Esquilo não: assinei muitas denúncias, tive coragem de falar muitas coisas que outros não tinham, e, muitas vezes eu servi ao grupo.

A PRESIDÊNCIA DA CÂMARA E A CASSAÇÃO

            Fui eleito Presidente da Câmara com apoio do grupo, certamente, pois nos dois primeiros anos eu tive um bom trabalho, apoiado e chancelado pelo grupo. A minha eleição para Presidência teve apoio expresso de Marco Régis e dos Padres Francisco e Guaracyba, mas, a figura de Ivan de Freitas era inexistente.
            Eu errei muito – não do ponto de vista da legalidade – mas do respeito ao grupo pelo qual fui eleito e que me elegeu presidente. Isso me levou à destituição à presidência e depois à cassação. Nesse meio tempo eu perdi um emprego cujo salário era de R$ 6.000,00 e eu era efetivo (diga-se de passagem, o segundo homem da autarquia responsável pela minha exoneração é genro de Ivan de Freitas).

O RETORNO À CÂMARA E AO GRUPO

            Voltei ao cargo de vereador, e no começo do ano de 2012 o grupo já manifestava apoio à minha pessoa, tendo sido aprovado pelo plenário uma moção de João Poscidônio reconhecendo os erros em minha cassação.
            No final do mandato tive um papel fundamental em favor do grupo e com críticas severas ao grupo do Esquilo. Críticas tão severas, que fui espancado e roubado por pessoas ligadas a Esquilo.
            Some-se ao espancamento outros tantos problemas que sofri, alguns em virtude do destino, como a perda de minha noiva Daniele Limonge e outras em virtude do que fiz em prol grupo: a inegibilidade.

3
APOIO A IVAN DE FREITAS

SEM CANDIDATO

            Eu não era favorável à candidatura de Ivan. Pessoalmente eu preferia Esquilo, que, apesar de discordar de seus posicionamentos, sempre me respeitou e tratou bem. Eu queria um novo candidato.
            Quando Ivan foi candidato a prefeito pela primeira vez meu pai era seu vice. Eu lembro, no dia da derrota, os presidentes dos partidos na casa do meu pai solidários, e Ivan sumiu, nunca mais apareceu, sequer foi solidário à derrota também de meu pai.
            A inexpressividade de Ivan e seus discursos sem qualquer conteúdo, cheio de prolixidade, me faziam não querê-lo. Eu defendia uma candidatura de Rômulo Bernardes, de João Simões e de outros. Mas não de Ivan.

FECHANDO ALIANÇA COM IVAN

            Roosevelt, o atual vice-prefeito me convenceu, que eu era uma pessoa boa, e ele queria eu do lado dele. E eu aceitei conversar com Ivan.
            Numa reunião na casa de Ivan de Freitas, na presença de Roosevelt, Gilmar Labanca, Marquinho da Empresa, Márcio Dias, João Poscidônio e mais três presidentes de partido eu decidi apoiar Ivan em troca de poder governar junto com ele. Ficou claro que meu apoio não era gratuito, mas sim eu queria um quinhão de poder – não poder por poder, mas para fazer. Ivan garantiu que eu não ficaria desamparado e nem Daniele Limonge, e eu deixei claro que não era cargo que eu queria, mas sim poder.
            Ficou acertado o meu apoio.

RETALIAÇÕES POR APOIAR IVAN

            Assim que eu anunciei meu apoio para Ivan, o presidente Canarinho ordenou a suspensão dos meus salários até a quantia de 6 mil reais. Mesmo ilegalmente, o salário foi suspenso. Ivan se reuniu comigo e hipotecou apoio.
            Eu tive meu salário suspenso em virtude do apoio a Ivan.
            Duas semanas depois, quando percebia-se que meu apoio para Ivan seria crucial, eu fui pego numa emboscada, espancado e assaltado. E só apanhei por ter tomado uma posição. Ivan aproveitou-se politicamente do fato.
            Vesti tanto a camisa, que fiquei madrugadas a fio tentando convencer Marco Régis para fazer uma aliança formal com Ivan e não com o PT. Marco Régis queria coligar com o PT e ter uma aliança apenas informal com Ivan, só de apoio, e eu combati muito para que apoiasse Ivan.
            Nesse momento eu já estava confiando em Ivan.

4
CAMPANHA ELEITORAL


MADRUGADAS A FIO POR IVAN

            No dia que fui espancado eu tive indeferida a perícia do INSS em favor de uma licença saúde. Transtornado, não recorri, não voltei ao trabalho.
            Mesmo desempregado eu me empenhei em ajudar na confecção dos registros de candidatura e na documentação de todos os 59 candidatos a vereador, do candidato à prefeito, do candidato à vice, e toda outra documentação.
            Apesar da ajuda de muita gente, eu que coordenei e fiz de próprio punho, tendo em vista que se dependesse da competência de Ivan ele sequer conseguiria registrar sua candidatura a tempo.
            Varei madrugadas trabalhando para conseguir fazer em tempo hábil. De Ivan não ouvi sequer um “muito obrigado”.

NÃO FUI AO HOSPITAL VER DANY POR IVAN

            No último dia de registros, ainda faltando muita coisa – por absoluta incompetência completa de Ivan – minha noiva Daniele Limonge sofreu um acidente de moto que deslocou sua coluna cervical. Eu não fui no hospital – foram lá Roosevelt e o atual secretário de cultura Thiago Casagrande. Eu fiquei trabalhando por Ivan.
            Durante a campanha toda trabalhei, por míseros R$ 150,00 por candidatos, sendo que recebi de apenas 23 dos 59 candidatos. Ivan mesmo não me deu nenhum único centavo, e nem falou sequer um obrigado.
            Ninguém ficou na mão ou foi prejudicado por minha causa. Mesmo depois da posse de Ivan, depois da traição de Ivan contra minha pessoa, eu continuei trabalhando duramente e de graça, mesmo sofrendo com a traição.
            Hoje eu respondo um processo por ter feito esse trabalho sem cobrar (parece bizarro, mas é verdade). E Ivan está no ‘bem bom’, sem qualquer compromisso.

INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO EM PROL DE IVAN

            No começo da Campanha Eleitoral o maior adversário meu não era Esquilo, mas era o juiz Flávio Schmidt, que a cada instante arrumava um problema para mim e para o grupo de Ivan. Eu passava horas auxiliando o advogado José Salomão em favor de Ivan e o protegendo de eventuais arbitrariedades do juiz, que acabaram por não interferir na eleição.
            Mas a campanha ia muito mal. Ivan em toda sua inércia demonstrava que não era bom de tato com o povo. Eu achava que íamos perder, e apavorei quando a Paola Tâme, que é Estatística, me deu os detalhes da pesquisa da ALPEP: e pelo menos a primeira delas, com 19% de indecisos, eu acho que era verdadeira – Esquilo estava ligeiramente na frente.
            Eu comecei a ‘detonar’ Esquilo na Internet com medo de Ivan perder. Eu pensava na morte recente de Daniele, que ocorrera no meio da campanha eleitoral, e na minha inegibilidade, da qual eu desisti de lutar em prol de Ivan.
            Ivan ser eleito era uma vitória minha: eu não tinha mais Dany, não seria mais vereador, só com ele haveria esperança para que meu projeto de povo continuasse.
            Eu havia criticado os aliados de Esquilo, mas não havia feitos ataques. Até no velório da Dany e algumas semanas depois o Esquilo ainda conversava comigo e havia possibilidade de diálogo, e, para Ivan ganhar, eu precisava jogar todas minhas cartas.
            Vendo que Ivan ia perder comecei num ataque ferroz sem precedentes contra Esquilo, fechando todas as portas de possibilidade futura de diálogo com ele. Portas que ainda existiam.
            Dei meu sangue para Ivan ser eleito, e eu venci.

5
IVAN PÓS ELEIÇÃO

A PROMESSA

            Após a eleição, Ivan ainda deslumbrado com o mundo começou a tentar pensar no seu governo, e, começou dando bons sinais. Enchendo-me de elogios (pois eu ainda era útil, afinal, vereador com mandato), ele me deu a direção do Colégio Comercial.
            Não era o que eu queria. Eu queria ser Secretário de Educação e lhe havia pedido, e ele me negou, o que me causou um pouco de chateação, pois eu achava que eu merecia. Mas me deu a direção.
            Todos concordaram. Os que gostavam de mim pensavam: Otávio irá fazer um bom trabalho por lá. Os que não gostavam pensavam: Otávio no Colégio Comercial não vai nos dar trabalho, deixa ele lá. A oposição também gostava, pois, conheciam o Projeto Athenas (coisa que Ivan nem sabe o que é) e sabiam que as coisas aconteceriam.
            Ivan deixou eu montar a equipe e disse que me daria autonomia, e eu comecei.

A EXCLUSÃO

            No dia 28 de dezembro Ivan anunciou que não mais me nomearia. Não quero falar sobre essa triste e patética situação, que em si só, já é uma traição dele.
            Em 15 de janeiro ele me nomeou e me exonerou 12 dias depois. Permaneci na direção de fato até 18 de fevereiro, quando me afastei. Permaneci lecionando como professor até 25 de março. Dia 8 de abril anunciei que romperia com o grupo se nada fosse feito, e não fui. Ainda continuei com o grupo.
            Ivan me fez de palhaço e não cumpriu o seu dever. Todos queriam que ele me tivesse no governo.
            Eu ajudei ele a ser eleito, basta ler para entender que eu deveria ter um cargo.
            Desempregado em virtude da política, pois fui mandado embora (o que me tornou inelegível) e a demissão tem correlação com minha atuação política, Ivan me deixou desamparado.
            Fui lecionar em Mococa ganhando R$ 1.200,00 e sofri uma grande crise de depressão, que sim, mereceram um tratamento psiquiátrico. Sofria cada dia por Ivan. Ainda assim, fiquei com o grupo.

A MENTIRA DE IVAN

            Ivan disse para todo o grupo que me demitiu por “pressão da Promotora” e que havia conversado com vários advogados e que a minha situação “não tinha jeito”.
            Oras, eu tenho quitação eleitoral, estou em gozo dos meus direitos políticos, vou poder votar, sou cidadão em plena atividade, sem qualquer condenação em qualquer instância judicial. A minha inegibilidade é fruto de uma sansão administrativa e não judicial. Nada impede eu de ocupar o cargo.
            O detalhe é que Ivan MENTIU para me deixar de fora do governo.
            E me iludia que ‘ia dar um jeito’. Falava comigo com piedade.
            Nos meses de julho, agosto e metade de setembro ia quase todos os dias na prefeitura para ajudar. E via muita coisa absurda: mas não adiantava nada. Nem vou entrar em detalhes...
            Eu cansei de Ivan. Cansei não de esperar, mas de ver todos os dias uma ‘merda’ atrás da outra, num governo sem preparo, sem capacidade, sem conhecimento.

            [Ele chegou a dizer que minha demissão se dava ao fato de eu haveria mandado um SMS para o Esquilo alegando que ele fazia Caixa 2. Eu não mandei esse tal SMS, mesmo porque eu não sei de quase nenhuma irregularidade de campanha dele. O que eu sei foi de quatro cabos eleitorais não contabilizados (Marli, Liliane Bortolotti, Fábio e Vanessa) e de fotografias profissionais pagas não contabilizadas, o que é insuficiente para caracterizar Caixa 2 e para afetar a igualdade do pleito, não cabendo nenhuma sansão.]

6
A CONFISSÃO

            Eu fiz uma publicação no Facebook amplamente publicada na mídia (mas não na Tribuna da Câmara) onde eu falo que Ivan não é preparado para ser prefeito, não cumpre o que prometeu, que é um tolo, que acha que sabe e não sabe, que viaja acreditando que está trazendo coisas para Muzambinho e nada traz.
            Para minha surpresa, o Falastrão tolo se revelou o traidor que é, veja ipsis verbis:

FALA DE IVAN DE FREITAS: São pessoas que vem aqui pq não conseguiram emprego na prefeitura, lutaram, me elogiaram, bajularam, não conseguiram emprego, pq a minha equipe tem que ser competente e aí passa agora a querer denegrir a minha imagem pessoal.
Até fico feliz pq ele abordou sobre a minha inteligência, nunca tinha pensado nisso, mas se ele abordou é pq eu tem algum questionamento ele faz, me lisonjeia.
Então vem fazer críticas infundadas, por exemplo, senhores vereadores, dizendo que eu vou a Belo Horizonte e não trago resultados. Onde que essa pessoa trouxe isso. Olha a leviandade da afirmação feita nessa tribuna. Olha a pobreza de espírito, meus senhores.
Com todo respeito e sem querer depreciar quem já precisa na verdade e se nega buscar a busca de uma psiquiatria a choque, mas vem aqui tentar depreciar a administração sem saber o que nós estamos fazendo. A luta é muito grande. [...]

ANÁLISE DO DISCURSO DO JUDAS I

            Vejam só a fala do Prefeito.
            “Não conseguiram emprego na prefeitura” – depois de tudo que vocês leram, e para os que ouviram as mentiras de Ivan para não me manter em cargo algum, dá para tirar as suas próprias conclusões.
            Eu apoiei ele, fiz uma aliança. Eu não era do grupo dele, não era entusiasta dele. Eu fiquei do lado em troca de um quinhão de poder. Poder não para mim - quem me conhece sabe de meu desinteresse em coisas materiais. Poder para fazer por Muzambinho.
            Eu dei meu sangue, e ele deu a palavra dele e não cumpriu. Ele queria o quê?
            Me fez de bobo, não me deu o cargo e fez coisas contra mim (como vetar projetos meus aprovados na última reunião do mandato e tirar a subvenção do Projeto Athenas).
            O elogiei e bajulei pois ele me enganou. Eu acreditava que ele poderia ser bom. Mas eu não fui o primeiro enganado.

OUTRAS VÍTIMAS DA TRAIÇÃO DE IVAN

            Ivan tem pelo menos outras duas vítimas. Talvez três, mas a terceira não sei dizer, trata-se do Prof. José Mariano Franco de Carvalho, que dizem que acolheu Ivan e foi traído – disso eu não sei – só sei que nenhum dos familiares deste vota em Ivan.
            Mas Ivan traiu o Prof. Alencar Bernardes. O Prof. Alencar, pai do Rômulo, pessoa boníssima que o encaminhou dentro da Escola Agrotécnica, e, graças a ele fez Ivan ser um Diretor da Escola. Ivan traiu a confiança de Prof. Alencar, próprio de um Judas. Passou a perna num golpe sujo que não se aprendiam nas aulas de Judô.
            E Ivan foi um péssimo diretor da Escola Agrotécnica. E a família do Prof. Alencar toda se recusa votar em Ivan.
            Ivan também traiu o ex-prefeito Esquilo. Foi durante 3 anos e 4 meses Secretário Municipal, primeiro de Esportes, Lazer e Cultura e depois de Educação. Saiu do governo de Esquilo para ser candidato a prefeito o traindo, e, nos palcos falava que Esquilo era ‘bandido’. Incrível que não percebeu quando era conveniente.
            Como Secretário de Educação mal comparecia na Secretaria e é tido como o mais ineficiente secretário de todos os tempos naquela pasta.
            E não foi só isso não. Willian Perez se viu abandonado por Ivan na ESEFM. Talvez vocês não saibam, Ivan de Freitas teve seu mestrado pago pelos cofres da Fundação Educacional Muzambinho, incluindo desde as mensalidades até transporte, alojamento e alimentação. Assim que pegou o seu diploma, falou ‘bye-bye’ para a faculdade e caiu fora.
            E depois ele fala na tribuna em Estelionato!
            Denegrir a imagem de quem é sujo como Ivan é fácil, eu não fiz isso antes.

PSIQUIATRIA DE CHOQUE

            Quando nós vemos estarrecidos na novela da Globo Viver à Vida a luta antimanicomial com a personagem Paloma (Paola de Oliveira) levando choques elétricos e comovendo o público brasileiro, Ivan diz que eu deveria levar “Psiquiatria de Choque”.
            Alguém que fala isso não duvido que seja verdadeiro o boato de que ele arrastava cachorros amarrados em cordas em carros para matá-los, mostrando para alunos da Escola Agrícola o que se fazia com animais que eles criavam lá dentro.
            O boato do Ivan torturador de animais pode ser até boato. Ele negou esse fato para mim, narrando que ele foi indagado pela sua esposa chocada e que isso nunca haveria acontecido.
            Mas para quem defende a psiquiatria de choque, seria possível tudo.

7
CONCLUSÃO
           
            Ivan é um fracasso. Não merece qualquer credibilidade. O próprio discurso dele denota isso: é o pior prefeito que já passou por Muzambinho, não sabe fazer nada, não respeita ninguém.
            Foi um aborto em quase tudo que fez, e, nunca fez nada de útil para Muzambinho, apesar de ter o Título de Cidadania Honorária, que eu também tenho.
            Ivan não foi alguém produtivo para a sociedade muzambinhense, não tem feitos. Eu com minha pouca idade fiz muito mais do que ele para as pessoas. Ivan não fez como Diretor, nem como Professor, nem como Secretário, nem nas inúmeras organizações sociais e religiosas que ele participa. É um chupim que responde processo até mesmo por ter comprado uma Rua para ampliar a sua casa e ter vantagens.
            O homem bonzinho está se desmascarando.

Vejam, como podem dizer que esse homem não é um traidor? Como podem dar credibilidade para ele?
Mas a história dirá. Em outubro de 2016 sai escorraçado da história, que dará graças a Deus por não tê-lo nunca mais.
Torço para que as pessoas de bom logo o deixem. Não vale a pena.