A sindicância da derrama de diplomas falsos de Madureza em Muzambinho após o incêndio do Colégio Salatiel e o próprio incêndio tiveram personagens interessantes...
Preservando o nome dos meninos envolvidos, temos alguns personagens e episódios.
EDSON VELLANO, fundador da UNIFENAS foi o nomeado pelo Estado de MG para fazer a sindicância da venda de diplomas como inspetor.
PLAUTO HOMERO DE CASTRO foi quem ligou para polícia para avisar do incêndio.
CARLÚCIO que arrombou o colégio no incêndio e encontrou o rapaz na sala de Física.
MICHEL SALOMÃO que conseguiu render o rapaz que colocou fogo até a polícia chegar.
PROF. TÍTIO era o Diretor, mas foi afastado e substituído por Maria Antonieta.
MILO CARLI era o inspetor do Madureza, que foi afastado.
COM. SEBASTIÃO DE SÁ era o fiscal da Secretaria do Estado em Guaxupé.
JOÃO MARQUES DE VASCONCELOS era professor da escola, mas estava afastado para ser diretor da faculdade de Guaxupé.
Nos autos fala-se em relações íntimas extra-conjugais entre uma funcionária da escola e um funcionário de outra repartição pública.
PROF. JOSÉ MARIANO FRANCO DE CARVALHO foi o motivo do incêndio. Para trocar as notas das provas dele, prof. de Física, com sala no prédio incendiado, pularam as grades do colégio, numa sexta 23h, quatro alunos do colégio e o irmão de um famoso desembargador que estava estudando em BH (sob o pretexto de que a escola era fraca) invadiram o colégio. Estavam bêbados. Eles queriam trocar a prova de Física que foram mal.
PROFA. ALICE PAOLIELO declarou que seu filho estava chateado com a destruição da sala do Grêmio no incêndio.
PROF. WELLINGTON DE OLIVEIRA afirmou que José Mariano mandava os alunos corrigirem suas provas e que sabia que os alunos trocavam as notas do professor.
Uma professora de Português chamou Vasconcelos de mau aluno e burro (leia-se: pobre)
* Após uma conversa no Bar Majestic, 5 rapazes que bebiam e comiam linguiça, tiveram idéia de pularem o Colégio e trocarem as notas das provas aplicadas pelo Prof. José Mariano Franco de Carvalho, prof de Física.
Eles saíram em 5 num carro do filho do dono do Cinema, B., que estava em BH. Um dos meninos, Vasconcelos, havia perdido a prova e feito requerimento de adiar a prova.
O incêndio ocorreu após invadirem o Colégio pulando as grades. Prado e Vasconcelos, PELO MENOS, pularam as grades e foram até a cantina pegar as chaves. Invadiram o prédio da Diretoria, construído por Salathiel, onde hoje é a entrada de alunos do Colégio: lá ficava a sala de Física do Prof. José Mariano, o Grêmio, a Secretaria e a Diretoria.
Antes do incêndio, Vasconcelos não conseguiu trocar as provas e confessou ter vandalizado secretaria, Grêmio, cantina e sala de Física.
Vasconcelos - o único pobre e sem pai - foi pego em flagrante por Carlúcio, que arrombou o Colégio. Como ele estava bêbado, teve que ser rendido por Michel Salomão.
Prado fugiu e dormiu atrás de uma árvore. E voltou no outro dia.
Dos 5 envolvidos:
B. era rico, seu pai foi vereador em Muzambinho e dono de uma casa de shows, seu avô era um dos homens mais ricos de Muzambinho (dono do terreno desapropriado para ser o Antônio Milhão e a Escola Agrícola), estudava em BH, e foi o único que não sofreu nenhuma punição, por não estudar em estabelecimento público, foi preso e solto. Ele era dono do carro que parou na porta do colégio.
R. foi preso e expulso, mas, não ficou comprovado que ele invadiu o Colégio. Era de família de posses. Estava afastado do Colégio (evasão) e faltava apenas concluir do 3º ano do Científico.
G. era menor de idade e não foi preso (17 anos).
PRADO confessou que invadiu a escola com VASCONCELOS, porém, não admitiu que colocou fogo, so que participou do vandalismo. Cinco professores dizia que PRADO era espancado pelo pai (que negou o fato nos depoimentos). PRADO era considerado bom aluno, mas triste.
>>> O depoimento de Prado dá asco. Ele acusa José Mariano de ser péssimo professor e joga a culpa toda nele. José Mariano disse em depoimento que achava que Prado era seu amigo e que ajudava ele a corrigir provas. Prado entrega José Maria e diz que ele estava drogado.
VASCONCELOS era órfão de pai, e o único pobre, e o único preso (no Carandiru). É o único que ainda mora em Muzambinho. Os professores diziam que ele era gente boa, porém, bebia muito.
Há dois fatos citados nos autos:
> Que o aluno estava faltando muito da escola, muitos dias, e corria um boato de que ele haveria viajado para o México! (!)
> Que ele havia ganhado um carro numa rifa e bateu o carro.
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